Trata-se de uma doença violenta encontrada uma única vez dentro do registro obituário dos caçadores de monstros, eilins que fizeram moradia em um lugar que, após uma invasão das aberrações de Nebula, hoje é conhecido como Forte dos Mortos.

O primeiro infectado foi um sobrevivente ao ataque em Nebula, um caçador que conseguiu fugir da ilha assim que o monstro saiu do Forte.

Os sintomas iniciais da Dechosis foram ignorados, pois eram muito similares ao distúrbio caracterizado pela dificuldade em se recuperar após vivenciar acontecimentos traumáticos, evidenciando a falta de investigações que solidificassem anos depois o conhecimento a respeito da doença aqui apresentada.

Conduzindo os leitores para os sintomas, torna-se necessário enunciar que não existe cura conhecida para a Dechosis. Os eilins afetados devem se manter isolados, visto que a transmissão se dá pelo contato próximo com a pessoa infectada e suas secreções ou superfícies que foram contaminadas.

Inicialmente os pensamentos negativos acompanham o infectado subitamente durante o dia, ao mesmo tempo que pesadelos impedem seu descanso durante a noite ou em qualquer período que o corpo deseje descansar. Não distante disso, o eilin gradativamente perde o contato com a realidade e suas percepções são distorcidas, torna-se difícil para o infectado distinguir a realidade do imaginário, resultando em alucinações e delírios que fazem mal à sua saúde física e mental.

Conforme a doença avança apressadamente, os infectados passam a demonstrar sinais de decadência. Os eilins perdem saturação nos tons de pele e suas secreções passam a demonstrar um aspecto viscoso e espesso que imita o sangue do eilin com manchas escuro esverdeado em sua composição. Náuseas, vômitos e febre acompanham o desenvolvimento da doença desde seu estado inicial, apenas se intensificam.

Por fim, feridas escuras surgem em todo o corpo. Com infelicidade, sentimos dizer que este é o estágio final e trata-se de uma situação irremediável, insustentável para os infectados que são enfraquecidos durante os estágios iniciais.

É aconselhado manter o infectado em quarentena em hospitais qualificados, pois por mais que não exista cura conhecida, sabe-se que o estágio final da doença se manifesta quando o corpo enfraquece. Mais experimentos e opções serão investigadas para obtenção de resultados favoráveis para a pesquisa da doença, que os deuses estejam conosco.