Gaurr

AnotherDuck

Info


Created
2 years, 20 days ago
Creator
AnotherDuck
Favorites
2

Profile


About Gaurr

Nickname
- [by -]
Age
26
Height
1,76m
Weight
68kg
Species
Doppelganger
Background
Far Traveler
Main Class
Wizard [Divination]
2nd Class
-
Alignment
Neutral Good
Concept
Memory alien
Titles
-
HTML
Strength
Dexterity
Constitution
Intelligence
Wisdom
Charisma

Personality

Primary Motivators:

Beneficence (To protect the helpless, heal the sick, feed the hungry, etc.);

Play (To have fun, to enjoy life).

Emotion:

Emotional Disposition: Calm;

Moodiness: Phlegmatic.

Core Traits:

Outlook: Optimistic;

Integrity: Conscientious;

Impulsiveness: Controlled;

Boldness: Intrepid;

Agreeableness: Agreeable;

Interactivity: Engaging;

Conformity: Heterodox.

Sense of Humor:

Gleeful.

Basic Conversation:

Favorite Topics: Relationships, Entertainment—music, art, dance, games, Hobbies and pastimes;

Worst Topics: Current events, Politics e Work/profession/money.

Religion and Spirituality:

Adherence: Non-believer;

Tolerance: Tolerant;

Expression: None;

Converting others: Never;

Attitude: Humble;

Association: Solitary (When a character either has unique beliefs or chooses not to affiliate religiously with others).

Quirks:

Insomnia, Smelling things e Constant eating.

Hobbies and Enjoyments:

Bird watching, Eating, Drinking, Art appreciation e Cooking.

Mental Disorders:

Short Term Memory Loss.

Backstory

4 anos após Eigersstor renomear Neverwinter. [6 BDR]

O frio inflexível fazia com que a umidade do ar ficasse cada vez mais espessa na frente dos pequenos olhinhos da criatura que notava a formação de gelo nos espaços articulados de seus dedos já completamente azulados, prontos para se soltarem do restante do corpo em direção ao manto finíssimo que tentava assegurar a proximidade da criança junto ao corpo de uma viajante solitária. Independente da forma que escolhesse, Eldra sabia que nunca seria aceita por qualquer um dos pequenos povoados bárbaros que existiam naquelas terras inóspitas, onde a mentalidade familiar sempre revelaria a sua falsa identidade como uma das participantes de qualquer sociedade que entrasse para a verdadeira feição desfigurada de um monstro sem aparência própria, que deveria ser caçado e ter sua prole extinta desse mundo. Provavelmente sem ter escolhido se juntar aquela vida, o pequeno pacotinho com o ser de traços estranhos que roubavam características de diversas pessoas para criar uma verdadeira abominação de feições destoantes e tamanhos desproporcionais viveria todos os anos dos quais as memórias não se retém fugindo, aguardando em diferentes vilarejos pelo momento de serem descobertas e perseguidas novamente até o inverno desalmado.

O ano da aliança entre raças. [1 DR]

As coisas nunca foram exatamente normais, mas não acho que conseguiria dizer que qualquer criança de nossa colônia pode ter esse luxo. Para começar, nem eu nunca consegui entender minhas origens, uma vez que sempre que me ousava em perguntar algo a respeito para qualquer um dos tieflings anciãos, responsáveis por coordenar toda nossa raça refugiada, eles sempre respondiam com passagens vagas sobre uma mulher de terras distantes e de faceta sempre desconhecida. Além disso, em algumas ocasiões desconexas tenho certeza que podia perceber olhares estranhos em minha direção ou palavras que percorriam o ar de forma discriminatória, o que sempre me pareceu um absurdo já que tenho certeza que eu contava com meus chifres, olhos recheados da maldição infernal, desgosto pelo mundo da superfície e cores vibrantes por todo o corpo, como todos aqueles ali. Sem contar que até a data da aliança eu podia jurar que era uma das pessoas que mais se dedicavam nos trabalhos de nossa sociedade em explorar e mapear a Underdark, ao menos na medida do possível para uma criança próxima dos sete anos de idade.

Ao menos do compartilhamento de informação e justiça por parte dos líderes com todos eu nunca poderia reclamar. Antes mesmo de o obelisco entre os homens e os elfos ser erguido, até anteriormente a eles começarem a ter as conversas em relação aos termos que formariam o acordo entre as duas raças do mundo superior em terras tão distantes, todos nós já tínhamos certeza que um acerto desses mudaria não somente a vida iluminada lá de fora, mas viraria de cabeça para baixo o domínio de poder no mundo inferior. Alguns dias antes, o sangue que viria a invadir os aquedutos já podia ser degustado, a atmosfera começava a se encher com uma apreensão mais sufocante que qualquer um dos métodos empregados pelos drow e as visões das técnicas brutais de conquista dos elfos expulsos presenciada por poucos se tornava uma realidade compartilhada, refinada pelos gritos de terror de tieflings desesperados e o agora constante cheiro de morte. Ainda assim, nós nunca recuamos em frente às investidas daquelas criaturas maliciosas, talvez pela honra de toda uma raça cansada de se esconder e ser considerada mais fraca por ter o sangue corrompido pelo verdadeiro mal ou pelo simples fato de não entender a motivação de um líder militar movido somente por uma disputa com os rivais da mesma linhagem que aumentavam seus poderes na aliança com os ascendentes humanos, achando que o conflito logo se voltaria entre eles e não mais na conquista de um poder territorial irrelevante. De qualquer forma, estando corretos ou não o valor dos minerais comercializados por nossa cidadela faria com que os nossos líderes logo pudessem descansar e partir para o caminho que bem acreditavam seguir na pós-vida, diferentemente daqueles que teriam o azar de seguirem vivos, apenas para serem incorporados na cultura escravagista de seus novos donos.

Os humanos adotam feriados dos deuses élficos. [20 DR]

Assim que eram retiradas de suas moradias, todas as crias infernais eram tratadas de forma semelhante aos outros animais criados pelos novos proprietários de suas liberdades. Eles passavam por um processo exaustivo de transporte das áreas que conheciam até as proximidades de Menzoberran, onde acontecia um extensivo esforço por parte dos Drows para a seleção e classificação dos novos bens em seus respectivos futuros, destinando criaturas de porte mais firme para trabalhos braçais, os mais miúdos assustados para a troca com espécies menos sucedidas em investidas daquele tipo e o próprio lixo sendo descartado de imediato. Ainda com toda aquela dedicação, os elfos sombrios não tinham grandes avanços como uma ameaça para o povo da superfície, existindo a necessidade de ser criada, pouco tempo antes da chegada de Gaurr, a divisão secreta para qual seria destinado. Foi nesse contexto que surgiu uma das melhores oportunidades conhecidas pelas matriarcas até à presente data. Tendo enfrentado quase que no mesmo período diversas colônias de mind flayers na proposta de dominar maior território na Underdark, algumas das líderes da cidade das aranhas haviam percebido a possibilidade de aplicar a nova tecnologia e conhecimento adquirido com os alienígenas devoradores de cérebros em segredo, formando laboratórios mágicos dentro de suas próprias organizações que podiam contar com um fluxo constante de vidas promissoras para serem descartadas nos experimentos que quisessem.

Todas as criaturas sempre protestam, se desesperam e tentam em suas formas individuais combater as torturas e maus tratos que se tornam parte da rotina de um experimento de cientistas loucos, mas a verdade imutável é que uma hora qualquer uma delas tem seu espírito quebrado ao ponto de apenas desistirem de tudo, seja para abraçar a espera interminável pelo momento em que o sofrimento poderia simplesmente acabar ou para descobrir que a realidade do que conheciam a muito já não existia. As criaturas que eram completamente mudadas dentro das salas de pedras geladas que impediam os gritos de agonia normalmente adquiriam alguma característica fantástica ali mesmo, naturalmente sendo voluntários da raça que visava aprimorar suas qualidades de combate criando verdadeiras armas inumanas e outras monstruosidades, mas poucas delas já chegavam podendo se transformar e invadir a mente de qualquer um.

A desconstrução de toda a sua realidade na revelação da monstruosidade que sempre foi, as condições inumanas da nova vida e o tempo inconcebível no qual usaram das técnicas telepáticas para aprender sobre a implementação das mesmas habilidades em seus membros e na exploração do que achavam ser um novo plano de existência a ser conquistado foram fatores que logo corromperam a esperança da problemática tiefling abduzida, deixando claro que qualquer abominação como aquela teria apenas um propósito durante sua infância, adolescência e juventude. Sem qualquer expectativa ou crença que o mundo exterior poderia de alguma forma aceitar quem quer que fosse, a mutagênica se tornava um dos maiores sucessos no ramo de exploração mística, junto com o teste 105, uma das primeiras drows voluntárias que apenas pela troca de uma língua perdida em um evento de mau comportamento com uma das pesquisadoras, conseguiu receber a dádiva de poderes mentais capazes de modificar a realidade em si, se transformando em criaturas fantásticas ao seu bel prazer. A 105 era uma das poucas memórias que restavam quando tinha que limpar a mente para viajar para o plano astral explorado, talvez pelo fato de ela ter sempre se destacado tanto ou pelo conforto da certeza de que elas sempre continuariam naquela mesma situação compartilhada quando voltasse da viagem com a cabeça derretida pelo esforço, até que não conseguisse mais retornar.

Fundação da cidade sobre um deus morto. [-]

Eu sempre tive a certeza de que alguma daquelas visitas ao mar astral apenas acabaria com minha capacidade de processamento da realidade e eu não poderia mais ser recuperado por qualquer uma das drogas dos drow, mas a verdade é muito menos crível do que invasões mentais ou existência de outros planos de realidade. Ela envolve alienígenas piratas que se rebelaram contra os mesmos homens moluscos devoradores de cérebros descobertos pelos drow para andar sobre dragões vermelhos. E serem governados por uma lich enviada pelos demônios.

Bem, faz tempo que essa história já passou do tamanho que deveria ter para o propósito dela e certamente tudo se perderia caso personagens assim estranhos fossem introduzidos, além do drama dessa parte ser muito menos relevante do que os anteriores, ainda mais comigo falando diretamente com você, leitor. Até pelo motivo de que se ignorado o fato de que foi a única das viagens que me lembro de acordar direto em uma caverna escura semelhante às do plano material, apenas para descobrir que estava em uma semi-dimensão no estômago de uma criatura de proporções titânicas caçada pelos mencionados alienígenas piratas, que não passariam de mais uma raça escravagista que me enxergaria como uma posse agora incapaz de voltar para minha realidade, dariam o nome que uso até hoje baseado em minha aparência animalesca quando comparada a deles, me levariam para a cidade que habitavam onde o literal tempo nunca passa e isso me daria tempo suficiente para me passar por um deles, assumir seus maneirismos, aprender tanto sobre suas culturas e vida que seria capaz de escalar a hierarquia criada por eles mesmos com o domínio da técnica de previsão de acontecimentos, no meu caso através da técnica da leitura da mente das minhas diferentes probabilidades acumuladas em um espaço em que o conceito de passado e futuro de indivíduos não poderia existir, assim sendo possível navegar diferentes possibilidades relativas no mesmo momento singular, nada muito importante aconteceria durante esse período mesmo e ali poderia viver para sempre. Isso é, até que tal habilidade descoberta fosse atrair interesse militar e eu me tornasse novamente uma útil ferramenta, o que revitaliza drama e conflito.

Presente [1490 DR]

Não seria possível que na primeira vez que conseguia sair de Tu'narath, já seria um completo fracasso. Não queria acreditar, não podia se prender em uma realidade em que as chamas criadas a partir do nada consumiram parte suficientemente grande da frota para atrair monstros de puro caos, que devoravam sem piedade alguma os companheiros que tinha conseguido finalmente conquistar no meio de uma sociedade muito mais maligna do que aquela dos predadores que se banhavam em carne fresca, que se moldava em água, para então virar poeira no vazio da bagunça.

Todos sabiam da imprevisibilidade do abismo que teriam que cruzar na guerra contra os outros giths, eles tinham justamente escolhido se esconder no plano de pura loucura por entenderem que nada ali os incomodaria, coisa que provavelmente deveria ter sido respeitada. Um plano caótico ao ponto de aceitar a ordem lançada dentro de si e de lá criar verdadeira vida jamais deixaria que os githyanki entendessem se a explosão havia sido armada por algum inimigo, fruto de uma operação interna ou se o plano como uma criatura consciente teria apenas decidido acabar com uma empreitada gigantesca como aquela, mas permitiria que alguns deles saíssem com lembranças muito piores do que a clareza do acontecido, presentes que guardariam no peito.

Inconsciente durante boa parte do fiasco após o desastre astronômico, a percepção do que havia acontecido só era montada com os relatos dos bondosos inimigos que recuperaram aqueles que não pertenciam a raça maligna que enfrentavam, acreditando que os seres envolvidos na tragédia não deveriam pagar pelos irmãos que não seguiram o caminho dos githzerai. Eles pareciam muito semelhantes com os outros gith, mas bondosos e acolhedores deixaram os poucos estranhos se abrigarem por ali com a dolorida verdade que apenas estavam atrasando o inevitável e não poderiam fazer nada a respeito da praga caótica. Sabendo o que aquilo significava e que o tempo agora voltava a correr em qualquer lugar que não fosse nos braços de uma sociedade pronta para matar desertores e covardes, desejei apenas retornar ao local em que nasci para o conhecer de fato pela primeira vez, quem saiba eu consiga até completar meu último aniversário naquelas terras geladas.

Relationships

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Mãe biológica e protetora contra o frio do norte [Falecida].

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Companheira no período de exploração científica, destaque dos avanços mágicos realizados [Desconhecido].