[♛] Nicolas Crawford

BioIX

Info


Created
6 years, 2 months ago
Creator
BioIX
Favorites
198

Profile


Informação Básica
Nome
Nicolas Crawford
Apelido
Nic/Nico/Sir.Crawford/Chatonildo
Idade
28 Anos
Aniversário
10/08
Altura
1.87
Genêro
Masculino
Raça
Humano
Signo
Leão
MBTI
ENFJ-T
Tipo Sanguineo
A
Pronomes
Ele/Dele
Ocupação
Estudante/Cavaleiro Rank:Especial
Status
Vivo
Valor
NO
Trivia
Gostos
  • Morangos
  • Frio/Inverno
  • Alimentação Equilibrada
  • Sinceridade
  • Cães/Felinos
  • Músicas Calmas
  • Exercicíos Básicos/Treinar
  • Igualdade
Desgostos
  • Comidas gordurosas/Doces demais
  • Sujeiras
  • Provocações
  • Calor/Verão
  • Desigualdade
  • Palavrões
  • Golpes Sujos/Mentiras
  • Bruxas
Notas a serem levadas
  • Sua personalidade e expressões são sempre sérias e maduras. Tente não o fazer fofo ou sorridente, caso eu lhe comissio-no!
  • É importante lembrar que seu porte físico não é tão magro, é um pouco musculoso e grande.
  • Pode faze-lo com sua armadura e equipamento de cavaleiro a vontade, ou sua roupa clássica. O que lhe desejar, mas espero que respeite caso eu lhe commissiono para desenhar a armadura dele!
  • POR FAVOR! Nada de NSFW! Ao menos que eu lhe commissiono para isso!
Curiosidades
  • Ele é um Humano sobrenatural, tendo poderes da Luz, após descobrir na guilda dos Cavalheiros. Foi um pouco demorado na visão dele, mas antes tarde do que nunca!
  • Ele tem 2 bichinhos de estimação. Um Husky e um Gato. Ambos os dois foram encontrados na rua e acolhido por ele. (Com a ajuda da Carol.)
  • Ele vive carregando seu lenço vermelho de sol em qualquer lugar, escondendo muito bem em sua roupa. É como se fosse o seu pertence da sorte e segurança.
  • Robson ajudou Nicolas a forjar/fazer sua armadura, enquanto Nicolas mesmo fez por conta própria sua espada com um material diferente, pego no quarto de seu pai. Não foi o suficiente mas ainda era útil.
  • Ele sabe aonde seu pai está vivendo por agora (No Mundo do Cêu), mas não faz o menor esforço de querer ver o mesmo. Pelo contrário, ele tenta de tudo para manter distáncia.
  • Na Escola IX, ele é líder de seu grupo, chamado "A última Luz." Eles ajudam bastante em questões financeiras, organizações e serviços por dentro. Além de manter a vigilância e segurança dos demais.
  • Ele tem dois assistentes dentro de seu grupo, seu braço esquerdo chamado Kaleb, e sua braço direito chamada Caroline. Os dois o ajudam bastante, mas as vezes, Caroline o atrapalha com suas confusões ou preguiças. Não que o Kaleb faça o mesmo.
  • Ele é meramente odiado pelos demônios da Escola IX. Por pequenos conflitos do passado, mas ele não aparenta guardar nenhum rancor por eles, tentando arrumar suas amizades com os mesmos.
  • Ele esconde um grande passado junto com os 9 demônios, o mesmo não conta nem pela sua vida sobre a história e ações tomadas. Mas ele ainda se sente culpado por tudo.
  • Há uma grande rivalidade entre ele e o 1° Demônio da Escola IX. Uma das rivalidades que ele nunca desejou tomar em sua vida, ele ainda tenta consertar isso, e sem sucesso até o momento.
  • Nicolas não vai atrás de garotas iguais certos garotos por aí, ele também é conhecido por ser "rigído" e "assustador" por sempre recusar um pedido de "ficante" ou "namoro". Por outro lado, coisas assim faz com que ele pense mais sobre sua vida amorosa, mas ele não sabe como começar.
  • Seu passatempo preferido é comer morangos silvestres que ele mesmo colhe, ler alguns livros com assuntos de drama/suspense e românce usando seu óculos vermelho, e treinar seus golpes com a espada.
  • Ele sabe que Castiel pode o ajudar a encontrar a sua velha amiga de infância (Grandona), mas não arrisca sabendo que o mesmo, é alguém que usaria isso fácilmente para o manipular. Então, sempre mantém distância sobre esse assunto.
  • Ele é um excelente cozinheiro, tanto que até alguns dos seus amigos tentam roubar seus pratos, e as vezes saem com sucesso e ilesos. Nic mesmo gosta de ver seus amigos saboreando pratos que ele mesmo fez.
  • Ele tocava violão em certa época, mas agora perdeu o costume de tocar seu velho violão. Tendo dificuldades com seus dedos.
  • Ele vive QUASE que andando pela escola usando seu uniforme de cavaleiro, com algumas partes de sua armadura expostas, e com a espada na cintura. Alguns vivem achando ele estranho só por isso. Outros ainda não levam ele tanto a sério com esse papo de "cavaleiro."
Sobre o Personagem
Personalidade
"O mundo todo pode estar contra você, erga-se e mostre a ele tudo o que você é capaz."

Describe their personality here. Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua.

História
- 001 - INFANCIA DÓCIL

Nascido de uma mulher humana e um anjo, Nicolas era de fato uma criança que nasceu saudável, possuindo as cores dos olhos iguais a de seu pai, um verde natural amarelado. E a cor de seu cabelo castanho, igual a de sua mãe. Nicolas sempre foi uma criança alegre e brincalhona, bem cheio de energia todo empolgado adorava fazer vários amigos que conhecia aos seus 09 anos, não se importava com o tempo e obrigações que era dado aos seus pais, vivia fazendo brincadeiras bobas e algumas pegadinhas com os adultos, junto com os amigos que criava pela frente, fugindo sempre de uma das obrigações que seu pai lhe dava, de virar um grande homem que nem ele, mas graças a sua mãe, fez com que seu pai deixasse essa ideia de lado. Um dos lugares que Nicolas sempre ia, era seu querido parquinho favorito que ficava no centro da cidade, mesmo sendo pequeno e simples, havia muitas crianças e amigos dele que davam suas caras por lá. Ele amava aquele parquinho não só pelas brincadeiras, mas também apreciar o cantar dos passarinhos que tinha na única árvore do parque ou até mesmo fazer seu picnic junto com sua mãe. Seu pai por outro lado, nunca saia com Nicolas ou sequer falava direito com ele, nem brincava com seu filho para fazer a tradição de "Pai e Filho", saindo sempre para suas obrigações mais importantes, deixando sua mãe fazer todo o trabalho para que Nicolas não percebesse a ausência contínua de seu pai, mas o mesmo não se importava muito com isso, era apenas uma criança ainda.

Um dia ensolarado desses enquanto brincava com um de seus amigos no parquinho, se ouviu um choramingar de uma garota em uma curta distância, olhou na direção que vinha o choro curioso do porquê de todo esse choro, ele encontrou uma garota um pouco maior que ele choramingando pelo joelho levemente ralado. As outras crianças que estavam por perto observavam isso também, mas ignoravam por certa timidez e da falta de intimidade com a mesma, mas com a aproximação de Nicolas, com seu ajoelhar e um selinho dócil e cuidadoso no ferimento dela, ela parou aos poucos observando o garoto com lágrimas em seus olhos, vendo um rosto gentil e preocupante que Nicolas tinha ao vê-la desse jeito. Com todo o cuidado ajudando a garota a se levantar com uma leve dificuldade pelo tamanho, os dois estavam a sorrir um ao outro dando um sinal de uma nova grande amizade a começar. Depois daquele dia, os dois sempre brincavam juntos todos os dias, mesmo que as outras crianças não quisessem se aproximar pelo tamanho da garota que os deixavam um pouco assustados, Nicolas não se importava ou ligava com isso, continuando sempre ao lado da sua nova amiga. Brincavam, faziam picnics juntos, saiam acompanhados pelas suas mães, faziam tudo juntos, com o tempo eminente, foi se criando os queridos apelidos fofos para cada um. Para ela, foi dada como " Grandona " já que ela sempre zombava e brincava com o tamanho de Nicolas, e ele era chamado de " Nanico " por sempre tentar ganhar dela pela altura ou nas corridas que os dois sempre ficavam tendo, e ele ganhava com umas artimanhas e truques na manga, e também foram se surgindo os queridos presentes e segredinhos, como um baú pequeno que eles guardaram todos seus desenhos onde continham momentos importantes para os dois, dentro da caixa de areia do parque. Uma Presilha de joaninha para ela, um lenço vermelho lindo com um desenho de urso estampado bem fofinho, acompanhado por um ursinho de pelúcia branco, que na sua pata direita, estava escrito: "Eu te Amo". Mas nem tudo é rosa que se cheire. No dia seguinte, onde os dois tinham combinado em sair para tomar sorvete juntos, algo estava errado, ela não tinha aparecido, esperou e esperou sentado no banquinho onde os dois ficavam, mas nada de sua preciosa presença. Com os outros dias, acontecia as mesmas coisas, ele esperava, esperava, e esperava cada vez mais e mais, enquanto abraçava seu ursinho bem forte, usando o lenço vermelho em seu pescoço. E com dificuldade e uma dor imensa em seu peito, ele finalmente aceitou a nua e crua verdade. Que ele foi deixado para trás, sem sequer ter recebido um último Adeus de sua mais importante amiga, Grandona.

Com a dura realidade que enfrentou mesmo sendo tão jovem, Nicolas não era mais o mesmo, com o sumiço de sua grande amiga, não estava mais animado para as brincadeiras ou até coisas mais importantes como os estudos, não saia para se encontrar com seus amigos do parquinho e vivia trancado dentro de casa sem fazer absolutamente nada além de ver televisão. Sua mãe tentava de tudo para animar seu filho, mas não adiantava nada das coisas que oferecia a ele mesmo sendo comida favorita ou até seu brinquedo predileto, preocupada com estado encontrado, chamava seu marido com rapidez e desespero, pedindo ajuda explicando a atual situação que Nicolas se encontrava. Mesmo que seu pai nunca estivesse presente nos dias de Nicolas, com o pedido de sua mulher ele tomava pela primeira vez sua iniciativa como pai indo ajudar seu próprio menino. Ele nem fazia ideia de como ajudar seu filho com uma coisa dessas, nunca passou tempo com o Nicolas para saber seus gostos ou o que pensava, mas ao ver seu filho com um estado totalmente acabado em sua cama enquanto puxava seu lenço vermelho em mãos, seu pai voltava com suas ideias de antigamente de volta ao todo sentindo a dor e sofrimento de seu filho. Ele o chamou pelo seu nome, pegando em seus ombros um pouco forte dizendo com a voz bastante grave - Filho, escute o que eu vou dizer, mesmo que você não vá entender agora, mas em um futuro a frente, lhe servirá. Lute, Lute contra tudo e contra todos que esse mundo lhe der como obstáculo e inimigos. Conquiste novas experiências e amizades fortes que vão lhe ajudar na sua jornada que está para começar. Faça isso tudo por aquilo que você mais deseja encontrar e conquistar, nem que você precise andar por todo esse mundo, você não pode deixar ser vencido dessa forma! - Mas quando seu pai iria falar mais, sua mulher o interrompeu, vendo seu marido com suas ideias de volta, a deixando enfurecida de vez. A intenção real era ajudar seu filho com seus sentimentos e o apoiar em tudo. E não colocar essas idéias de volta na cabeça do garoto! Era de se esperar eles iniciarem uma discussão pelo seu filho, Nicolas se enfiava no meio da discussão parando os dois de uma vez. Ela não aceitava ver seu menino virar o que seu marido queria sem que o mesmo nem dava o ar de sua graça pela casa, ela não queria que a infância de seu querido filho passasse a ser apenas treinos e treinos com essa idade. Nicolas por sua vez de falar, explicava e justificava a sua posição do porquê queria ser o que seu pai disse e o que sempre proporcionou a ele, queria ser um grande homem para poder viajar ao mundo e conseguir conquistas das quais poderia se orgulhar, possivelmente, ter a chance de encontrar a sua amiga Grandona.

- 002 - A GUILDA DOS CAVALEIROS

Ao passar dos anos, Nicolas cresceu mais isolado e sério pegando uma maturidade de um adulto com 30 anos, se dedicando focado com seus estudos que encerravam com o tempo. Passou a ser um garoto responsável e de confiança fazendo justo as suas promessas e metas serem feitas com sucessos, não ia mais ao lado de brincadeiras bobas que os garotos davam, mesmo tendo um corpo de 20 anos, estando ainda na sua fase de adolescência começando a virar um homem, se dedicava ao máximo seus comprimentos e obrigações, e com um enorme ranço e raiva pelo próprio pai, quando tinha 10 anos, seu pai havia sumido e nunca mais voltado para dar um sinal de vida para sua mulher e filho, tendo apenas suas palavras em mente após aquele dia, sua mãe parecia saber onde seu marido estava, mas não pretendia contar tão cedo, no entanto, Nicolas não parecia se preocupar mais com seu pai a essa idade que se encontra, ele apenas faria o que seu pai lhe disse, mas do jeito dele dizendo para si mesmo: "Você quer que eu me torne um homem igual o senhor sempre desejou, pois bem então, Eu serei melhor do que você possa imaginar.”

A sua chegada a Guilda dos Cavaleiros era de se surpreender com o tamanho do lugar todo, além de lembrar que vendo tudo aquilo, existe uma história por trás. Sendo uma das Guildas mais importante do local, mas também, que os próprios Cavaleiros além de serem professores, eram homens/mulheres que já fizeram história. Teorias sobre cada Cavalheiro por lá com suas funções e seus passados marcados, sua entrada por outro lado não foi nada fácil tendo que lidar com uma grande avaliação, mas graças a alguns livros que seu pai deixou em casa, sobre Cavaleiros e seus passados, já o ajudou bastante, ao menos lhe serviu bem para combater umas 10 papeladas escritas. Com sua inscrição e aprovação, Nicolas pode conhecer cada lugar que a Guilda podia lhe oferecer, havia muitos alunos naquele lugar, homens e mulheres! Nicolas não era um homem de ser atraído facilmente, mas ele ficava um pouco surpreso e impressionado pelas habilidades que algumas garotas haviam por lá. Talvez de começo enfrentar uma delas não seria uma boa idéia e nada tão cavaleiro por parte dele em sua imaginação. As regras do lugar eram ótimas e todos obedeciam com respeito e dedicação com os dois lados sempre ganhando, após conhecer a guilda toda ele finalmente conhece seu primeiro professor da guilda dos cavaleiros que o acompanhará com seus ensinamentos, disciplinas, juízos e sabedorias, Senhor Robson Lundgren Sta’tham Arnold Banderas. (Um nome levemente comprido não concordam?)

Cada professor tem seu dever de avaliar as avaliações de cada aluno novo por lá, e Robson era um dos melhor dos professores para analisar cada avaliação efetivo, era um dos professores que tomava o cargo dos exercícios e desafios mais avançados, mas por algo que lhe chamou a atenção, escolheu a Nicolas mesmo que seus exercícios fossem difíceis demais para ele no começo. Os outros professores estranharam sua escolha, porque escolher um novato para seu nível? O certo não seria começar desde o básico? Mas do jeito que conheciam Robson, eles haviam deixado a escolha de Robson acontecer dando total liberdade ao cavaleiro. Com Robson sendo seu professor e instrutor, ele era realmente sério e dedicado aos seus ensinamentos e treinos com as poses, esquivas, ataques e truques com a espada, Nicolas se sentia um pouco honrado entre partes, já que foi escolhido por um professor de categoria avançava, mas também se sentia um pouco frustrado e desapontado consigo mesmo, vendo que os outros alunos de seu professor não haviam gostado que Robson tenha escolhido ele, mas não faziam nada contra Nicolas. Todos recebiam as mesmas lições e treinamentos do dia a dia, Nicolas tinha certas dificuldades no começo, aquilo tudo era muito avançado e cansativo para o mesmo se acostumar com tamanha facilidade. Robson não o deixava para trás sem pensar duas vezes em o ajudar, os outros alunos dele não entendiam bem como e porque ele estava ao lado de Nicolas para o disciplinar e orientar em cada momento que ele falhasse, mas talvez era por causa disso que o tornava um dos melhores professores daquela guilda, Robson jamais desistiria de Nicolas e como seu professor, o ajudaria em tudo. Vendo que seu novo aluno não conseguia facilmente acompanhar seus ensinamentos e os outros, ele teve uma ideia de ter aulas particulares com Nicolas. Todos os dias ao amanhecer, sempre os dois se encontravam no gramado da guilda ao lado da única árvore que havia por lá nos fundos, os dois viviam treinando juntos com calma e sem pressa, Robson sempre explicava cada detalhe e movimentos dos golpes e defesas, afastamentos e investidas, parte por parte. Ele não levava sério essas aulas particulares e acabava brincando às vezes com Nicolas com um duelo de espadas de madeira, ou lanchavam juntos enquanto conversavam sobre diversos assuntos, com esses momentos, Nicolas acabou considerando Robson como seu segundo pai. Um pai que ele adorava e amava de puro coração algo que ele não sentia ao seu pai de sangue. Ganhando cada mimo com a felicidade que Robson o dava, mesmo que para Nicolas fosse difícil demonstrar um pouco de seus sentimentos, ele sempre tentava agir sério e maduro ao lado de Robson, mas seu professor não aguentava ver isso dele e acabava nas puras gargalhadas com esses modos que o pobre coitado do Nicolas sempre reage. As vezes ele suspeita que seu querido aluno só não sabe se expressar bem e sempre fica com uma careta séria.

Com o Ano se passando e mais dias, a evolução de Nicolas foi eficaz e abalador, os outros alunos viam os golpes e habilidades melhorados que Nicolas tinha obtido após seus treinos com Robson, outros professores observavam surpresos não acreditando que aquele aluno novo, poderia ter se tornado um espadachim tão rápido e feroz, os outros alunos de Robson não conseguiam acompanhar direito os movimentos e golpes executados de Nicolas, pedindo até que ele pudesse ensinar e ajudar eles. Robson via Nicolas crescer daquela forma com tamanha alegria e orgulho que um pai poderia sentir de seu filho, do mesmo jeito que Nicolas o considerava como seu segundo pai, Robson considerava Nicolas não como apenas seu aluno preferido, como seu próprio Filho. Com o passar de 3 anos, tudo corria normal como de costume na guilda dos cavaleiros, Nicolas era sempre desafiado por diversos alunos por lá, e ele sempre recusava, havia até uma espadachim chamada Tânia que era uma garota bem ágil e rápida que sempre seguia Nicolas o desafiando sem parar a um duelo, mesmo que Nicolas tentasse fugir dela com suas obrigações, ela não desistia com facilidade assim a sua persistência. Mas esse não era um dos maiores problemas que poderia acontecer com ele. Algo bem pior estava prestes a chegar.

Depois de 3 anos, o chefe da guilda dos cavaleiros havia mudado para outro lugar, entrando um substituo no seu lugar mudando todas as regras e seus professores, as regras estavam totalmente erradas e bagunçadas dando preferência a alunos com maior de idade e total liberdade em cima dos mais novos, professores trocados pelos outros incluindo Robson que foi tirado de Nicolas. Nicolas não acreditava em um absurdo desses que aconteceu tão rápido em apenas segundos que passaram em seu olhar, essas regras, os novos professores, estava tudo totalmente errado em seu ponto de vista, mas ele não podia opinar sobre, ele era apenas um aluno no meio de gigantes adultos. Seu novo professor era mais novo que Robson, mesmo sendo da mesma categoria, talvez ele desse uma chance. Mas vendo os modos de seu novo professor e seu estilo de treino, já lhe surgiu um ódio de primeira visão. Os ataques óbvios e sujos, afastamentos estranhos e poses erradas, era totalmente errado! Isso era ser um Cavaleiro?! Os outros alunos conseguiam fazer igual ao seu novo professor, mas Nicolas não conseguia, não imaginava que aquilo tudo podia ser o certo a se fazer, fazendo apenas do seu jeito como Robson ensinou, seu novo professor não aprovava nada daqueles movimentos e ataques que Nicolas aprendeu, e ao invés de dar um castigo simples, como pegar peso ou fazer a faxina da guilda toda, ele batia em Nicolas com uma espada de madeira, enquanto o ofendia de diversas maneiras sem se importar com ele, as que ele mais usava era "Inútil", "Idiota", "Imprestável", "Fraco", e o mais que ficou na memória de Nicolas: "Você nunca será um cavaleiro de verdade!" Mas não acabava isso tudo, o pesadelo estava apenas começando. Ele não era o único que estava tendo dificuldades novas vindo do próprio lugar que ele sempre adorou, certos alunos começaram a se aproveitar das regras começando a fazer bullying com outros alunos de cargo baixo, os maltratando e batendo. Nicolas não sofria apenas nas mãos de seu novo professor, como ele já não esperava, um grupo de 3 adultos com 30/35 anos, atormentavam Nicolas nos intervalos e nas saídas, sempre humilhavam e batiam em Nicolas sem ele poder corresponder por causa da maldita regra que acabava com todos, ele só podia aguentar em silêncio. Com o tempo se passando, com aquelas regras e injustiça por parte de todos os lados, alguns alunos foram obrigados a desistir da guilda, pelo abuso do bullying e humilhações que sofriam, apenas as garotas que escapavam disso, mas que não podiam fazer muitas coisas como ajudar aqueles que sofriam. Nicolas não queria sair de jeito nenhum mesmo a pressão de seu professor novo e dos outros adultos que atormentavam ele, não queria deixar seu objetivo fugir diante de suas mãos dessa forma. A Cada maltrato, a cada castigo ou humilhação que ele levava, Nicolas ia ficando mais silencioso, mais observador, com seu ódio acumulando drasticamente cada vez mais. Já estava cansado de ver isso. Cansado de ver mais um amigo ir embora, cansado dessa injustiça e covardia, cansado das regras, de tudo.

Um dia, Nicolas estava treinando bem cedo na árvore a onde ele e seu professor Robson sempre treinavam e conversavam, treinando de uma forma mais lenta e calma, de olhos fechados, era o único método de esquecer toda aquela abundância e ignorância que tinha que passar todos os dias, mas infelizmente não podia aproveitar seu momento de sossego, aqueles 3 valentões adultos traiçoeiros o encontraram no seu momento de paz, começando a zombar e se aproximar do Nicolas, ele continuava com seu treino ignorando os idiotas, percebendo que estavam sendo ignorados, o maior empurrava Nicolas para chamar sua atenção o ameaçando de diversas formas possíveis, e desta vez ele mostrava uma espada de verdade em mãos, fina e cinza que brilhava na luz do sol, ameaçava matar Nicolas caso ele não obedecesse suas ordens e bajulações, Nicolas apenas ficava parado no seu canto, observando os três sem expressão alguma com seus olhos verdes que pareciam tão escuros dando a impressão que estivesse morto, e sem nenhuma resposta o maior chamava aos outros para baterem em Nicolas, com suas espadas de madeira.

- Vocês podem tentar, mas não garanto que vão conseguir. - Disse Nicolas sussurrando de forma medonha quase sem mexer os próprios lábios para os três. Com essa leve provocação, os três ficavam irritados enquanto riam zombando dele como "Você não é nada por aqui! Não tem sequer direito de falar de nós!", "Você nunca será um cavaleiro como nós!" E assim os outros dois avançavam em Nicolas com suas espadas de madeira balançando em fúria, E por um mero descuido, eles eram pegos de surpresa pela evasiva e controle que Nicolas conseguia contra eles, pegando nas próprias mãos deles e roubando suas espadas com facilidade como se estivesse dançando com elas, seu movimento e rapidez estava totalmente diferente do nível que os outros estavam, além de seu olhar morto fixado nos olhos deles lendo cada detalhe que podiam lhe entregar, ele fazia apenas um movimento contra os dois, passando por eles, e com uma jogada de cintura e destreza destemida, as mãos daqueles dois adultos eram decepadas pelo corte que as espadas de madeira que Nicolas possuía em suas mãos. Os dois se afastam berrando de dor e agonia vendo suas mãos ao chão sangrando descontroladamente, não acreditando no que ainda viam, aquilo não podia ser possível diante dos olhares misericordiosos deles, enquanto o líder dos dois observava com seus olhos arregalados abismado consumido pelo medo tremendo incrédulo pela ação que foi tomada, olhou para Nicolas que se aproximava em sua direção de forma lenta e paciente igual a um assassino sem misericórdia, com as duas espadas de madeira em suas mãos, seu silêncio aterroriza os outros dois que haviam perdido suas mãos, eles aproveitavam fugindo o mais rápido o possível naquele lugar, com o líder deles gritando para eles voltarem, mas sem nenhum sucesso diante a todo esse terror. Não tendo mais seus "companheiros" ao lado, ele encarou Nicolas ficando com sua posição de ataque, ajeitando aquela espada de ferro em mãos, ameaçando matar Nicolas novamente caso ele se aproximasse mais um pouco de sua distância, Nicolas parou, deixando aquele Adulto confuso e suspeito, realmente essa ameaça tinha dado certo?

- Você pretende se defender assim? Com essa posição, essa pegada? He- E pensar que deixei tipos como você me bater e humilhar. Se aproveitar cada momento de mim para depois estar assim diante dos meus olhos, quão lixo você pode se tornar? - Respondeu o cavaleiro retirando o ar de seu silêncio para debochar e reclamar do seu inimigo a frente.

- CALADO! CALADO! CALADO! - Dizia o adulto paralisado pelo medo e intensidade que sentia em todo o seu corpo pelas palavras que Nicolas dizia se sua pessoa. Não aguentando mais essa pressão que Nicolas dava, ele avançava com toda sua raiva e medo descontrolado na direção de Nicolas sem pensar em seus movimentos adiante, correndo rápido e fazendo seu movimento com a espada- O garoto se via no chão, traumatizado pelo o que viu sem seus pés e mãos estarem mais em seu corpo, Nicolas ficava no lado dele segurando sua espada de ferro que escorria sangue, a velocidade e sua habilidade, o golpe de Nicolas tinha passado de seus limites desta vez. Não parecia mais ser o mesmo de antigamente, o adulto pedia por piedade para sair vivo se arrastando com a força dos seus braços e pernas, fazia de tudo para que Nicolas não fizesse mais nada nele, mas acabou sendo preso ao chão com um piso forte não o deixando escapar.

- Porque eu deveria poupar a vida de um covarde imundo como você. E deixar caminhar e prejudicar a vida dos outros? Não… Eu não vou deixar isso passar ileso. - Falou com um tom voz bem grave e suave para o adulto que se enchia de lágrimas em seus olhos. Assim se virou erguendo sua espada para fazer seu último golpe para silenciar seu inimigo, olhando bem em seus olhos daquele adulto como se estivesse matando sua alma por todo erro e pecado que cometeu na sua vida, mas era detido de repente ao ser chamado a atenção pelo seu nome, vendo aqueles dois adultos covardes de antes em outra direção, voltando com seu professor que logo via essa cena furioso com uma expressão nojenta sentindo desgosto de Nicolas.

- Como um verme insolente como você pode fazer isso, sua criança inútil! EU VOU LHE DAR MODOS PARA VOCÊ ENTENDER DE VEZ! - Seu professor sacou rapidamente sua espada fina e branca não querendo saber se podia ou não ferir um de seus alunos dessa forma, aquilo tudo que Nicolas fez com seus outros alunos era inaceitável. Devia pagar por tudo o que fez! O que seu professor não esperava era que quando ele avançasse para o ataque direto, Nicolas avançou junto na mesma direção indo contra abater com passos de extremo silêncio diferente e balançar de sua espada de ferro suja de sangue em mãos, o que era esse garoto?! Os outros dois adultos arregalam os olhos espantados com a cena em suas frentes, além do sangue derramado, ficavam imóveis totalmente brancos sem nenhum piu sair de suas bocas, vendo o corpo do seu professor jogado no chão coberto com o próprio sangue em toda sua roupa e terreno. Nicolas se mantinha em pé com suas mãos e espada sujas do sangue de seu professor e dos outros, seus olhos começam a voltarem ao normal após o momento se esvair, com uma aura negra que esbanjava por todo o seu corpo, some igual um mero vulto. Olhando para suas mãos sujas de sangue daqueles que feriu, sua expressão mudou drasticamente ao desespero que sentia, soltando e se afastando da espada que segurava, ele não conseguia acreditar que ele fez tudo isso. Ele tirou a vida de um homem e decepou pedaços do corpo dos outros. - Não...eu não.... - Gaguejou enquanto dizia com sua voz ficando grave pelo próprio medo, medo de si mesmo. Ao notar a presença dos outros adultos que ainda estavam por perto, pediu ajuda não conseguindo lidar com tudo aquilo que fez, os outros dois adultos com o aproximar de Nicolas simplesmente se viravam em retirada saindo sem olhar para trás pedindo por reforços pela guilda gritando "ASSASSINO! O CRAWFORD É UM ASSASSINO!!!" Incrédulo pelas palavras que ecoavam em seus ouvidos, não querendo acreditar que fossem reais, ele ajoelhou ao chão enquanto olhava pro céu sem nenhuma opção a se decidir. O que aqueles homens diziam era verdade, uma das coisas que Nicolas menos imaginou que faria tão cedo, seria tirar a vida de um ser vivo. - Eu...acabei de tirar uma vida. Eu sou tão podre assim?... - Foram as suas últimas palavras depois desse ocorrido.

Depois aquele dia, todos sabiam dos atos que Nicolas fez, todos mantinham distância dele quando dava as caras ou tentava falar com os outros, seus únicos amigos na guilda mantinham contato em segredo por certo receio que Nicolas sentia em colocá-los no meio desse problema, com um simples ato rápido todos ficaram contra ele de repente da guilda. E não era apenas isso, ele ainda estava a ser julgado pelo chefe da guilda dos cavaleiros pelo assassinato e modos que o fizeram tomar essa decisão. Um grande tribunal que havia dentro da guilda era revelado e estava reunindo todos os cavalheiros presentes do dia, incluindo a Robson que não queria acreditar no que diziam sobre seu aluno, Nicolas não poderia ser capaz, ou poderia? Depois de minutos, Nicolas aparecia de cabeça abaixada caminhando com outros dois cavaleiros atrás mantendo sua vigia, todo algemado pelas mãos e pés ficando na frente do tribunal onde estava em direção ao chefe. Robson apenas fechou os olhos com um peso em seu coração, tentando não ver os seguintes atos a serem comentados colocando seu elmo com características de touro, não querendo demonstrar suas emoções e expressões pela tristeza que sentia. Se iniciando o tribunal, o chefe da guilda dizia os atos e assassinato que Nicolas cometeu, dizendo que ele perdeu a maior noção de todas, não merecendo nem sequer ser chamado de "homem" e muito menos, obter seu emblema e certificado de um cavaleiro. Dizendo sobre a punição de Nicolas, ele passaria pelas armas sagradas da justiça, com cada uma delas sendo usadas contra Nicolas, e no final ele seria expulso não podendo nunca mais voltar, com seu nome sendo sujo na guilda e espalhado para as outras guildas vizinhas.

(⚠️ - As Armas Sagradas da Justiça - Em cada casa das seis(6) guildas existentes, existem as armas sagradas da justiça para punir e recuperar a honra daqueles que desejam se redimir. Elas são de cada guilda vizinha sendo apenas 6: Espadas, Cajados, Machados, Adagas, Chicotes, e Lanças. Pode parecer simples falando apenas 6 tipos de armas mas a punição é bastante dolorosa tendo de enfrentar cada onda mortal das armas apresentadas, poucos conseguiram aguentar sua devera punição.)

Com sua decisão, o chefe da guilda pedia a ele suas últimas palavras antes de o expulsar, e assim, Nicolas erguia sua cabeça observando seu chefe com a maior tranquilidade que um homem poderia sentir em um momento tenso como esse. Sem nenhuma expressão a demonstrar ou revelar, os outros professores que observam se mantinham quietos aguardando com paciência, eles sabiam bem como Nicolas se comportava, Robson continuou com o seu silêncio esperando algo inevitável pelo seu aluno, se colocando um pouco a frente dos demais, vendo o que Nicolas poderia dizer. - Minhas últimas palavras. Eu gostaria era mais fazer uma reclamação, se não for lhe custar o seu “precioso” tempo desejado, chefe. - Sua voz ecoa pelo tribunal todo.

- Pois então diga garoto. O que for falar, não irá mudar seu destino de agora, atos misericordiosos ou bajulações não serão suas aliadas em um momento desses. - Confirmou o chefe paciente deixando com que Nicolas falasse.

- He...Hehehehehe. A guilda toda esta um caos com suas regras ridículas que passam a ser regras de uma mísera criança birrenta que odeia que desobedeçam suas ordens. E eu, por ter feito um ato sujo, acabo sendo banido. Sim eu que estou sendo o mau perdedor agora. - O chefe naquele momento começou a estranhar as atitudes e forma de falar que Nicolas demonstra, o olhando com mais atenção e um pouco provocado. - O que está querendo dizer com isso.

- Eu quero dizer que é toda a sua culpa, Senhor. - O encarou se mantendo controlado, com raiva e tristeza em seu olhar, apertando bem forte seus punhos e dentes, abaixando a cabeça em seguida com desgosto e decepção enquanto todos ao redor se mantêm quietos. - Todos os novatos de bom coração eram sempre humilhados por outros lixos e covardes que existem por aqui, a liberdade dos superiores acabou tornando um grande inferno para todos nós, ninguém mais conseguia fazer seus devidos treinos e objetivos com tipos desses atrás deles, INCLUINDO A MIM SENHOR! OS TRÊS ADULTOS QUE O SENHOR ESTÁ PROTEGENDO DIANTE DE TODOS, ERAM OS QUE MAIS PRATICOU BULLYING E MALTRATOU A TODOS, NA MAIOR CARA DE PAU E COVARDIA SEM VERGONHA!!!

- SILÊNCIO SEU TOLO! - Respondeu o chefe se levantando do seu lugar batendo as mãos na mesa.

- CALADO VOCÊ QUE IRÁ ME ESCUTAR AGORA, TODOS VOCÊS! - Ele olhou para todos ao seu redor daquele estado, com todos mantendo seu silêncio eminente que se viraram ao chefe da guilda, o lider coçava sua mão para acabar com essa discussão e depressa, mas Nicolas não queria deixar que sua punição fosse deixada assim tão de graça e fácil. - Eu sei que vocês todos estão cansados também, sei que todos não aguentam mais essas regras fora do controle, até vocês professores! Acredito que vocês mesmos não foram capaz de aceitar isso, mas tiveram de cabeças abaixadas por ainda terem amor pelo o que são! Não precisam ter mais Medo! Vocês precisam falar! Gritar com todas as suas forças! Mostrar o que sentem de verdade! Nós podemos mudar essa guilda para melhor, juntos! O que é ser um Cavaleiro para todos vocês?!?! - Se virou para os professores e os alunos ao seu redor que se mantinham quietos, vendo Nicolas falar aquelas frases, os alunos de fundo ficaram tocados com o assunto, se olhando tristes e vendo a pura realidade que acontecia, que aquela guilda não era mais a mesma velha guilda que muitos gostavam. - O que é ser um Cavaleiro para o senhor, CHEFE! - Ele se vira para aquele homem que estava a terminar seu julgamento. Bateu em sua mesa com raiva encarando Nicolas a sério não aceitando os modos e o tom de voz que estava a ser tratado.

- SABE O QUE É SER UM CAVALEIRO ENTÃO PARA ME PERGUNTA?! SEU CRAWFORD MISERAVEL! - Respondeu em fúria contra Nicolas abrindo os seus braços pegando a jogada da vez.

Nicolas abriu bem os seus olhos ao tocar sobre o assunto, abaixando sua cabeça de uma forma pensativa e quieto. Como é ser um Cavaleiro, como ele poderia falar após os seus atos estarem sendo julgados na frente de todos não podendo mentir para si mesmo, já que era a verdade que ele fez, aqueles cortes e assassinato, ele não podia fugir disso, não podia mentir para si mesmo. - Eu sei...o que é ser um Cavalheiro. - Respondeu com a voz levemente falha, engolindo o próprio orgulho para falar de uma vez. - Ser um Cavaleiro não é apenas pela sua força e glória, não é pela riqueza e nem para ser usada da forma mais covarde e inútil de todas, jamais devemos levar o nosso dever para a nossa luxúria e bem estar. Ser um Cavaleiro é demonstrar seus sentimentos um para o outro. Lutar pelo bem e a justiça protegendo a quem amamos, proteger nossos amigos, proteger tudo o que conquistamos, e se for preciso perder sua honra por alguém, que seja feito sem nenhum arrependimento para trás! Mas sempre nos acham fortes capazes de suportar a vida que retiramos dos outros. Não... Muito pelo contrário. - Os professores ao redor começavam a retirar seus elmos escutando as palavras de Nicolas, que dizia com um tom sincero e triste se entregando com as suas palavras. Robson observou com atenção a cada palavra que Nicolas dizia, parecendo ver um tipo de vulto ou imaginação com os alunos atrás, eles estavam surpresos com as respostas que Nicolas dava, até sua amiga Tainá estava chocada com a situação que Nicolas estava. E não parava nisso, ele ainda continuava a falar. - Todos nós temos sentimentos, temos emoções, temos corações. Não é porque batalhamos uns contra outros que não temos nossos sentimentos durante as nossas batalhas do dia. Nós sentimos a dor, o medo, o desespero. E torcemos sempre, sempre para que tudo acabe tão rápido capaz de não nos lembrarmos mais de nossas batalhas e os sangues derramados de cada vida que tivemos que tirar diante de nossas mãos. Mas é impossível. Podemos escutar sempre uma voz na nossa cabeça dizendo "Tudo ficará bem no final” mas nós escutamos mais o nosso coração gritando enquanto chora que Cavaleiros de verdade NÃO PRECISAM LUTAR! “Nós somos apenas aqueles que desejam a paz diante de uma guerra sem fim.” - Sussurrou no final. Todos os Cavaleiros começavam a bater suas armas no chão fazendo barulho juntos com seus olhos cerrados em cima de seu chefe furioso, Nicolas falava a verdade como era realmente ser um verdadeiro cavaleiro naquele momento, o que todo cavaleiro sentia e pensava fora ou dentro de uma batalha. E os alunos ficavam batendo suas espadas de madeira em mãos juntos também em ritmo com os professores, a guilda toda estava toda barulhenta pelo discurso que Nicolas havia criado em uma reviravolta ousada e corajosa! Mas ele ainda não acabou. Ele continuava batendo suas mãos profundamente em seu peito mesmo com as algemas juntas.

- Sabemos que não a necessidade para lutar, para ferir um ao outro, para MATAR! Um ao outro! Ser um cavaleiro é mais do que isso! É ajudar a todos que necessitam! É ajudar ao próximo sem se importar quem seja de uma raça, cor diferente, e não espalhar suas batalhas ao mundo! Apenas no final, no final quando não temos uma solução ou caminho para conseguirmos salvar alguém. Nós lutamos! Mas LUTAMOS COM O CORAÇÃO APERTADO DE TAMANHA TRISTEZA E CHORO QUE SENTIRA! - Ele se erguia gritando aquilo abrindo seus braços contra as correntes que o prendiam a força. As luzes se iluminavam mais pelas janelas do tribunal iluminando a Nicolas que começava a aparecer uma enorme asa angelical de luz atrás dele fazendo todos ficarem sem reações com o que viam. Nicolas se libertava com um movimento forte pela frente quebrando as correntes de seus pés e mãos com suas asas batendo forte aos chãos dando o seu último ar da graça sumindo em seguida como uma mera imaginação, em seguida Nicolas encarou aquele homem do tribunal considerado como chefe, aparecendo uma enorme armadura de luz sem ele sequer perceber, apontando para o mesmo dizendo. - E você, você sabe o que é ser um cavaleiro de verdade, CHEFE! - Aquele homem, chefe da guilda dos cavaleiros estava totalmente calado e imovel com a dor de sua pele pálida com o que viu a sua frente, vendo também todos encarando ele sério com suas armas em mãos.

- Você realmente tem razão, eu cometi aqueles atos e assassinatos sim, e eu me sinto podre por isso, e eu aceito a devida punição que eu mereço enfrentando as armas sagradas da justiça. Mas enquanto a você? O que mais você fará diante a tudo isso. - Terminou o seu discurso abaixando os braços a força se sentindo mais leve e relaxado com aquela armadura de luz sumindo igual suas asas de antes. Enquanto ele encarava aquele homem do tribunal esperando uma resposta e sua punição após ser expulso oficial, aquele homem apenas abaixou sua cabeça com as mãos em sua mesa, aceitando a sua devida derrota diante os olhares julgadores de todos que o observam.

- Você... Você ficará. E continuará a sua jornada, C-Cavaleiro da Luz. - O chefe saia de seu lugar se retirando do local com passos pesados abismado e incapaz de acreditar o que acabou de acontecer com ele, todos os professores e os alunos iam em direção ao Nicolas o erguendo para o alto comemorando sua mais nova e enorme conquista, e Nicolas olhava todos surpresos com seu levantar não conseguia levar a sério que todos estavam torcendo para ele naquele momento tão tenso de sua vida, e logo via Robson no fundo que o olhava sorrindo com grande orgulho de seu aluno, de seu Filho. E sem mais delongas ele se juntou a todos ajudando a jogar Nicolas para o ar com tamanha alegria e felicidade que sentia. - Este é o Maior dos Cavaleiros que eu já vi e treinei em toda a minha vida! Você se tornará algo muito mais além que podemos imaginar, Cavaleiro da Luz! Nicolas De’Sant Crawford!

E assim após o grande tribunal, aquele chefe foi retirado do cargo e da guilda não podendo mais pôr os pés dentro da guilda, e Nicolas mesmo tendo apenas 25 anos e ainda sendo apenas um aluno. Ele se tornou o mais novo chefe da Guilda dos Cavaleiros e com a ajuda da assistência de Robson ao seu lado, os dois arrumaram a guilda e suas regras juntos voltando como era antigamente, com os dois lados ganhando desta vez sem nenhuma injustiça ou privilégios exagerados. Mas para Nicolas isso era apenas mais um grande obstáculo que ele acabou vencendo servindo como mais uma lição de vida, o seu real objetivo ainda estava apenas por vir.

- 003 - A ESCOLA IX

"E foi daqui, aonde conheci pessoas mais peculiares e esquisitas do que eu imaginava." - Nicolas.

Relacionamentos
Caroline Alves | Amigos|Colegas de serviço

...

Victor Hugo | Amigos

O novato que entrou na escola com bastante carisma e otimismo, sua amizade com Nicolas é um pouco complicada, já que Nicolas não é muito humorado para brincadeiras idiotas. Mas isso não tira o fato de uma pequena amizade entre os dois estarem começando a crescer, pelas confusões e trapalhadas que eles se metem as vezes juntos. Claro que no final, Nicolas acaba dando um sermão só para Victor tomar mais cuidado. E mesmo não admitindo, Nicolas até que se diverte um pouco com o viciado por Milkshake. As vezes ele duvida que ele é só uma carteira ambulante de dinheiro pro Victor, já que o mesmo vive pedindo Milkshake pra ele...

João Arthur | Rival|Conhecido|"Amigos" -

...