Eilins Esqueletos - Origem...?


CONTO 1 - O Primeiro Filho

Você já ouviu a história do primeiro eilin esqueleto? Este conto vem acompanhado de outra lenda, talvez um mito… Ou será um boato? Você quem julgará como achar melhor.

A nossa história começa há mais de cinco mil anos numa aldeia que foi esquecida pelo tempo. Nela, vivia uma mulher cega que o povo considerava uma eilin “estranha e pouco confiável”, talvez uma bruxa? Alguns dizem que ela era a personificação do azar e outros dizem que ela era apenas uma alma infeliz. Eles a chamaram de “Stygian”. Diziam que ela tinha poderes para curar a alma e a mente de eilins, e a maioria destes que entraram em contato com ela estavam loucos e perdidos, mas depois de algum tempo foram “curados milagrosamente”.

Os aldeões desprezavam Stygian, dizendo que apenas os deuses eram verdadeiramente abençoados e que ela era uma farsa. Todos os dias eram difíceis para a pobre mulher, havia rumores de que ela morava na floresta, um pouco longe da aldeia porque os moradores não permitiam que ela morasse mais perto deles. Ela desprezava o ódio e os maus-tratos que sofria todos os dias, porém ainda ajudava aqueles que tinham a coragem de falar consigo e pedir ajuda. E é claro, isso enfureceu os ignorantes eilins.

Um dia a aldeia estava fofocando sobre a mulher, ela parecia gorda, uma gordura diferente, isso só poderia significar que ela estava grávida, mas “Quem seria louco o suficiente para engravidar aquela mulher?” Eles pensaram, quem de fato? E então, o bebê nasceu em uma noite tempestuosa, com a ajuda de duas mulheres da aldeia em quem a pobre eilin acreditava poder confiar. Quando o bebê finalmente saiu, elas gritaram, nunca haviam visto ninguém assim ou ouviram falar de alguém que se parecia com o bebê, ele era diferente, suas marcadas lembravam os ossos dos mortos e sua pele era pálida, quase um forte cinza, olhar para ele era como ter um vislumbre de loucura.

Naquele dia as duas mulheres deixaram a casa de Stygian em pavor e enquanto uma delas corria para casa, para esquecer o acontecimento, a outra começou a fofocar sobre o bebê, o chamando de amaldiçoado… E os aldeões movidos pelo medo do desconhecido, decidiram lidar com Stygian de uma vez por todas.

O que os aldeões realmente fizeram é desconhecido, alguns dizem que mataram ela e o bebê esqueleto, outros dizem que mataram apenas o bebê e algumas versões da história também contam que ela pulou de um penhasco com seu recém-nascido, aqueles que acreditam que ambos mãe e filho foram apenas exilados. Eles pensavam que depois de lidar com ela estariam livres de infortúnios, mas as coisas só pioraram, os eilins enlouqueciam dizendo que podiam ouvir os choros da mãe e do bebê, tarde da noite ecoando pela aldeia, outros tinham certeza eles haviam visto Stygian vagando pelas ruas, carregando a roupa ensanguentada de seu filho. Eles não conseguiam mais dormir em paz, sendo assombrados pela alma infeliz e seu bebê, e o pior? Ninguém de fora acreditava naquelas almas infortunas.

…Mas um dia, um homem veio à aldeia, um homem estranho com olhos familiares, e em um piscar de olhos a aldeia foi expurgada pelo estranho eilin que dizia estar vingando Stygian e seu filho. É desconhecido que tipo de tragédia ele causou a aldeia, mas o que todas as versões deste conto acreditam é que não sobrou nada da aldeia, além de cinzas.

Alguns dizem ter visto tal Eilin, acompanhado de borboletas deformadas, parado no centro da aldeia, esperando, esperando um final feliz que nunca veio. Quem ouviu sua história e de Stygian, acabaram o batizando de “O coletor.